Com o mês de dezembro e as festas de fim de ano, começam a aumentar os gastos com jantares, compras e viagens, assim como com a conta dos primeiros impostos anuais a serem pagos quando o ano novo começar.
É importante que as pessoas se planejem financeiramente para não ficarem endividadas. Infelizmente, 55% dos entrevistados na última pesquisa feita pela fintech Leve, cujo objetivo era traçar um perfil financeiro dos trabalhadores, admitiu gastar acima do orçamento.
Ainda segundo a pesquisa, menos da metade dos 700 participantes vinha conseguindo pagar suas dívidas, e 25% possuíam dívidas com valor maior do que lhes era possível arcar. A conclusão foi a de que, de modo geral, existe pouco planejamento quando se trata de dinheiro, seja por pura desorganização ou argumento de renda limitada.
Neste contexto, a chegada dos gastos de fim de ano e as primeiras contas do próximo torna ainda mais necessário detalhar as despesas, de modo a evitar dívidas. Os dois principais, ou mais comuns, impostos a serem pagos no início de cada ano são o IPTU e o IPVA.
O IPTU, sigla para Imposto Predial e Territorial Urbano, é cobrado todos os anos. Ele é lançado no mês de janeiro e pode ser parcelado ao longo do ano, ou pago com desconto à vista, que em média é de 3%.
O valor final do imposto é determinado por cada prefeitura (valor venal) levando em conta localização, condição, idade e tipo de propriedade, sendo de responsabilidade dos proprietários dos imóveis.
O IPVA, sigla para Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor, é o imposto cobrado daqueles que possuem carros, motos, caminhões, ônibus, entre outros, e também é cobrado anualmente. O valor depende do ano-modelo do veículo e é cobrado pelo estado em que ele está registrado. Isso é atualizado todos os anos e divulgado em tabelas na internet pela Secretaria da Fazenda de cada estado.
O IPVA pode ser pago à vista ou parcelado, e o pagamento à vista pode receber algum desconto. A data de vencimento de cada parcela também consta no portal da Secretaria da Fazenda, conforme o número final da placa do veículo.
Além dos impostos, o início do ano é marcado pela renovação dos contratos: plano de saúde; seguro do automóvel; seguro imobiliário; matrícula escolar; etc. Nesse sentido, é fundamental contabilizar estes gastos, para não começar 2023 no vermelho.
Lembrando que a inadimplência dos tributos municipais e estaduais, tanto como pessoa física, como pessoa jurídica, pode acarretar na inscrição do contribuinte na dívida ativa. Como consequência, o contribuinte pode perder o acesso a crédito, e ter problemas futuros perante à Fazenda Pública.
Fonte: G1